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terça-feira, 6 de março de 2012

ESCAPULÁRIO DA PAIXÃO -


ESCAPULÁRIO VERMELHO DA PAIXÃO



Escapulario da Paixão

I – ORIGEM DO ESCAPULÁRIO DA PAIXÃO

No dia 26 de julho de 1846, na oitava da festa de São Vicente, à tarde, Nosso Senhor apareceu à Irmã Apolline Andriveau, Filha da Caridade, em Troyes, na França. Ela contou que viu Nosso Senhor revestido de túnica vermelha e de manto azul. Seu rosto não estava desfeito pelas dores do pretório, mas era a beleza por essência. Segurava na mão direita um escapulário suspenso por duas fitas de lã, no qual Ele estava representado pregado na cruz, e ao pé da cruz estavam os instrumentos da paixão que mais o fizeram sofrer. Ao redor do crucifixo estava escrito: Santa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, salvai-nos. Na outra extremidade das fitas, em pano escarlate, estava a imagem dos Corações de Jesus e de Maria; um cercado de espinhos e, o outro, ferido pela lança, entre os dois corações se elevava uma cruz.

Passados alguns dias, Irmã Apolline viu de novo a mesma imagem. Enfim, Nosso Senhor explicou como o escapulário deveria ser usado.

Poucos meses antes de lhe ser revelado o escapulário da Paixão, Irmã Apolline teve outra visão. Fazia a Via-Sacra, quando na 13ª estação, Nossa Senhora lhe depôs nos braços o corpo inanimado do Mestre e lhe disse: “O mundo se perde porque não pensa na Paixão de Jesus Cristo; faça tudo para que o mundo pense, faça tudo para que ele se salve.”

As aparições se repetiam e, em todas elas, Nosso Senhor acentuava a sua infinita misericórdia para com os homens e o desejo de sua salvação.



II- COMO SE DEVE USAR ESTE ESCAPULÁRIO

Nosso Senhor disse à Irmã Apolline que só os Padres da Missão deveriam dar este escapulário, e aqueles que o trouxessem, bento por eles, receberiam, em todas as sextas-feiras, a remissão total das próprias faltas e um aumento de fé, esperança e caridade. Nosso Senhor pediu também que se falasse muito de seus sofrimentos e de sua morte.

III – APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA

Em 1847, Pe. Etienne, então Superior Geral, foi a Roma e tendo sido recebido em audiência pelo Santo Padre Pio IX aproveitou para comunicar-lhe as aparições. Pio IX não colocou nenhum obstáculo à aprovação do escapulário.

O poder de benzer o escapulário da Paixão tinha sido concedido exclusivamente aos Padres da Missão e por isso a difusão era lenta, visto que não lhes era possível percorrer todas as paróquias.

Muitos pedidos foram, então dirigidos ao Pe. Etienne para que alcançasse da Santa Sé a faculdade de delegar esse privilégio aos sacerdotes seculares e regulares que o pedisse.

O Santo Padre não só concedeu a licença, mas, ao mesmo tempo acrescentou às indulgências concedidas antes, uma indulgência plenária, todas as sextas-feiras do ano, às pessoas que usassem o escapulário constantemente.

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