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quinta-feira, 5 de abril de 2012

LUIZA APOLLINE ANDRIVEAU, nasceu à 7 de maio de 1810 em Porsan, Centro da França,


sendo filha legítima de Leonardo Andriveau e Apolline Grangier. Desde

pequena Apolline, muito estimada pela família, sempre soube corresponder

aos afetos dos mais íntimos. Modesta, obediente e muito fervorosa na

igreja, nutria grande veneração à imagem de Jesus “Ecce Homo” e era chamada

por muitos de “ a santinha”. Sempre gostava de dar esmolas e socorrer os

mais fracos. Quando se mudou para Paris com sua família, estudou música,

pintura, línguas, sendo uma aluna exemplar e estimada. Após a morte de sua

mãe foi estudar num colégio religioso, no convento de Santa Isabel, onde

ficou por 2 anos. Aos 23 anos entrou para o Convento das Filhas da Caridade

de São Vicente de Paulo, renunciando para sempre às artes e as ciências.

Assim relata ela mesma:



“Nada me parece mais perigoso para uma mulher do que os elogios ao seu

espírito e talentos. Foi a mão Divina do Nosso Amantíssimo Redentor que me

livrou deste caminho escorregadio que eu percorria com satisfação.”



Com certeza foi o grande amor pelo pobres que a fez escolher este

instituto, onde começou seu noviciado em 15 de outubro de 1833, em Paris,

na Rue du Bac, onde três anos antes Nossa Senhora revelou a Medalha

Milagrosa à Santa Catarina Labouré. Passando o tempo do noviciado, foi

enviada a Troyes, sudoeste de París, onde viveu 38 anos.



*Primeiras Manifestações sobrenaturais à Irmã Apolline*



Em 1845 irmã Apolline foi alvo de fenômenos místicos e foi chamada à Divina

Providência a exercer uma missão sobrenatural que foi para ela fonte

abundante de graças e também de grandes sofrimentos. Assim ela escreve em

uma das carta ao seu confessor, Padre Tiene, 'que havia recebido do Senhor

comunicações tão íntimas que a deixava espavorida, a tal ponto que receava

ser vítima de alguma tipo de ilusão.'



Descreve ela, à 11 de outubro de 1846:



“Estava meditando à Santa Missa na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Julguei então vê-lO na Cruz. O Seu Rosto era de uma palidez que me

impressionou tão vivamente que me encontrei toda coberta de um suor

glacial. A cabeça de Nosso Senhor estava inclinada. Pensei que os longos

espinhos que cobriam sua fronte Adorável fossem a causa desta posição

incômoda. No mesmo instante, o Senhor levantou subitamente a cabeça e os

espinhos da coroa enterraram-se com força até os olhos e na fronte. Nunca

poderei esquecer aquele movimento. Era algo terrível a dor que Ele deve ter

experimentado no choque violento da Sagrada Cabeça contra o lenho da Cruz



Escapulário da Paixão



Escapulario da Paixão







ESCAPULÁRIO DA PAIXÃO -

ESCAPULÁRIO VERMELHO DA PAIXÃO

I – ORIGEM DO ESCAPULÁRIO PAIXÃO

No dia 26 de julho de 1846, na oitava da festa de São Vicente, à tarde, Nosso Senhor apareceu à Irmã Apolline Andriveau, Filha da Caridade, em Troyes, na França. Ela contou que viu Nosso Senhor revestido de túnica vermelha e de manto azul. Seu rosto não estava desfeito pelas dores do pretório, mas era a beleza por essência. Segurava na mão direita um escapulário suspenso por duas fitas de lã, no qual Ele estava representado pregado na cruz, e ao pé da cruz estavam os instrumentos da paixão que mais o fizeram sofrer. Ao redor do crucifixo estava escrito: Santa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, salvai-nos. Na outra extremidade das fitas, em pano escarlate, estava a imagem dos Corações de Jesus e de Maria; um cercado de espinhos e, o outro, ferido pela lança, entre os dois corações se elevava uma cruz.

Passados alguns dias, Irmã Apolline viu de novo a mesma imagem. Enfim, Nosso Senhor explicou como o escapulário deveria ser usado.

Poucos meses antes de lhe ser revelado o escapulário da Paixão, Irmã Apolline teve outra visão. Fazia a Via-Sacra, quando na 13ª estação, Nossa Senhora lhe depôs nos braços o corpo inanimado do Mestre e lhe disse: “O mundo se perde porque não pensa na Paixão de Jesus Cristo; faça tudo para que o mundo pense, faça tudo para que ele se salve.”

As aparições se repetiam e, em todas elas, Nosso Senhor acentuava a sua infinita misericórdia para com os homens e o desejo de sua salvação.



II- COMO SE DEVE USAR ESTE ESCAPULÁRIO

Nosso Senhor disse à Irmã Apolline que só os Padres da Missão deveriam dar este escapulário, e aqueles que o trouxessem, bento por eles, receberiam, em todas as sextas-feiras, a remissão total das próprias faltas e um aumento de fé, esperança e caridade. Nosso Senhor pediu também que se falasse muito de seus sofrimentos e de sua morte.

III – APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA

Em 1847, Pe. Etienne, então Superior Geral, foi a Roma e tendo sido recebido em audiência pelo Santo Padre Pio IX aproveitou para comunicar-lhe as aparições. Pio IX não colocou nenhum obstáculo à aprovação do escapulário.

O poder de benzer o escapulário da Paixão tinha sido concedido exclusivamente aos Padres da Missão e por isso a difusão era lenta, visto que não lhes era possível percorrer todas as paróquias.

Muitos pedidos foram, então dirigidos ao Pe. Etienne para que alcançasse da Santa Sé a faculdade de delegar esse privilégio aos sacerdotes seculares e regulares que o pedisse.

O Santo Padre não só concedeu a licença, mas, ao mesmo tempo acrescentou às indulgências concedidas antes, uma indulgência plenária, todas as sextas-feiras do ano, às pessoas que usassem o escapulário constantemente.

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